sábado, 8 de janeiro de 2011
Qual o tema?
domingo, 2 de janeiro de 2011
Falando em amor
Sei que devem existir milhares de textos sobre este assunto. Gente que amou e falou bem, gente que amou e se quebrou, gente que nem sequer teve uma amostra grátis do amor.
Resolvi mudar um pouco o conceito, só para ver a buia que ia dar.
Amor, antes de tudo, é a sobra da paixão. A paixão faz a gente ficar com cara de tongo.
Depois que a enxurrada da paixão passa, sobra a essência do amor. E o amor nada mais é do que agir com a emoção. E quando você ama, você ofusca a razão, distanciando-se da pureza de Platão.
O amor entorpece a alma.
E o amor tem validade. Não é eterno, e o que sobra é amizade, respeito e intimidade. E quanto mais você conhece a sua pessoa amada, mais o seu amor – que antes era paixão – transforma-se em amizade. E amizade é um sentimento que transcende qualquer outra forma de relacionamento entre duas pessoas. Alguns cientistas até dataram a validade do amor – 7 anos. É a deadline dos coraçõezinhos e das ações e reações químicas em seu corpo.
Acredito que o amor esgota. Meu primeiro amor deixou marcas que nunca irão sarar. Meu segundo, mais marcas, só que amenas. O terceiro, marquinhas. E isso não tem nada a ver com intensidade do relacionamento. Ambos foram relativamente extasiantes.
Um amor, para ser eterno, só precisa de duas coisinhas: ser platônico, para sempre viver a paixão no imáginário perfeito e ser cultuado. Fora disso, a razão vai imperar, cedo ou tarde.
O que acham sobre isso?